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Café regenerativo da Região do Cerrado Mineiro atinge valor inédito de R$ 68 mil

Café regenerativo da Região do Cerrado Mineiro atinge valor inédito de R$ 68 mil

atinge valor inédito de R$ 68 mil


Destaque no 11º Prêmio Região do Cerrado Mineiro, Leilão Solidário foi uma das principais atrações do evento


 


Uma das principais atrações do 11º Prêmio Região do Cerrado Mineiro, o Leilão Solidário, registrou um recorde histórico com a saca de café mais valorizada, arrematada por R$ 68 mil. 


 


O lote especial pertence ao produtor José Ricardo de Carvalho, da fazenda Estrela Carvalho, de Coromandel (MG), que obteve o primeiro lugar no Prêmio, na categoria Natural. A saca de café regenerativo foi adquirida pelo consórcio formado por Café Cajubá, Nutrade, Expocacer, Cafebras e Volcafe.


 


O leilão permitiu a aquisição presencial dos cafés mais bem avaliados nas categorias Cereja Descascado, Fermentação Induzida e Natural. Conduzido por Mauro Lúcio dos Santos, da Investbras Agente Autônomo de Investimentos, o leilão incluiu 11 lotes dos 60 ranqueados, sendo cinco da categoria Natural, três da Cereja Descascado e três da Fermentação Induzida, totalizando R$ 243 mil em arrecadação.


 


70% do valor total arrecadado será integralmente doado e dividido entre duas causas importantes. Desse montante, R$ 102.060 será destinado ao Hospital do Amor de Patrocínio, que atende pacientes com câncer em diversos municípios da Região do Cerrado Mineiro, e R$ 68.040 serão direcionados aos projetos vencedores do Troféu Escola de Atitude. Uma parte do percentual restante será destinada aos produtores responsáveis pelos cafés.


 


"Desde 1981, temos realizado um trabalho em equipe dedicado à recuperação do Cerrado e participado ativamente de todas as atividades da fazenda. É uma satisfação imensa. Produzir pode ser simples, mas o desafio está em criar um café especial", avalia o cafeicultor José Ricardo de Carvalho.


 


De acordo com o diretor superintendente da Expocacer, Simão Pedro de Lima, a qualidade desse café surpreendeu positivamente. “O preço pago pelos adquirentes reflete o valor agregado, ou seja, a forma de produção, colheita e preparo pós-colheita. É uma forma de reconhecer a dedicação do produtor. É um café para presentear os amantes da qualidade”, ressalta.


 


"Este café é único, não tem preço e sua qualidade é excepcional. Por isso, pagamos esse valor pela saca, juntamente com as outras empresas do consórcio. A parceria entre os produtores do Cerrado Mineiro e a indústria brasileira, especialmente o Café Cajubá, é salutar", destaca Márcio Reis Maia, diretor comercial do Café Cajubá. 


 


O diretor executivo da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, destaca que o café em questão é orgânico e produzido por meio de práticas de agricultura regenerativa, representando uma quebra de paradigmas e exemplificando o caminho da sustentabilidade. "Expressamos nosso agradecimento ao consórcio responsável pela aquisição e investimento nesse café”. 


 


“Participamos com muita alegria do consórcio que adquiriu o lote campeão por duas questões: contribuir com uma causa social nobre que é o Hospital do Amor e para valorizar a dedicação dos produtores que enxergam na qualidade um diferencial competitivo em seus negócios”, pontua Eustáquio Miranda, CEO Cafebras.


 


Sobre o Prêmio


O 11º Prêmio Região do Cerrado Mineiro (RCM) é promovido anualmente pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado com o apoio do Sebrae Minas e visa reconhecer e premiar os melhores cafés dos 55 municípios que compõem a Região, valorizando o esforço dos cafeicultores na produção de cafés de alta qualidade, além de destacar a responsabilidade e rastreabilidade na produção de café e celebrar a safra anual.


A iniciativa tem a realização das cooperativas Carmocer, Carpec, Coocacer Araguari, Coopadap, Expocacer e MonteCCer, integrando ainda as sete associações: ACA, Acarpa, Amoca, Appcer, Assocafé, Assogotardo e GRE Café – Região de Araxá como apoiadoras.