Patrocínio/MG

Céu nublado com aguaceiros e tempestades

Min 19
Max 28

No dia Mundial do Café, Região do Cerrado Mineiro tem muitas conquistas para comemorar

No dia Mundial do Café, Região do Cerrado Mineiro tem muitas conquistas para comemorar

Pioneiro no Selo de Denominação de Origem no Brasil, café da região está presente em todos os continentes

"Uma pausa para o cafezinho". Quem nunca ouviu esta frase? Ela representa apenas um dos muitos bons momentos inspirados pelo café. Não é à toa que a bebida é tão admirada no mundo todo. A começar pelo aroma que desperta diversas sensações, remetendo à memória, sentimentos de união e acolhimento. E como tudo que é bom merece ser celebrado, o dia 14 de abril foi a data escolhida para comemorar o Dia Mundial do Café.

O café é a segunda bebida mais consumida no mundo, só perdendo para a água. Os números provam a cada ano que a paixão por ele só aumenta. Segundo a Organização Mundial do Café (OIC), o consumo global em 2022/23 atingirá 178,534 milhões de sacas, com alta anual de 1,7% (175,605 milhões de sacas em 2021/22).

O Brasil mantém o título de maior produtor e exportador e a Região do Cerrado Mineiro tem um papel importante na introdução do café de qualidade no cenário mundial, uma vez que representa 12,7% da produção brasileira, 25,4% da produção mineira e está presente em todos os continentes. Atualmente, são mais de 30 países e cerca de 70 compradores de cafés especiais com o selo de Denominação de Origem da Região, a primeira a alcançar este status para os cafés do Brasil, em 2013.

50 anos da Região Cerrado Mineiro

Com uma cafeicultura que prioriza cada dia mais os investimentos na sustentabilidade e no pioneirismo, a Região do Cerrado Mineiro completou, no ano passado, 50 anos. Hoje, abrange uma área de produção de 255 mil hectares, com 4.500 cafeicultores distribuídos por 55 municípios e que se reinventam a cada nova safra, a cada nova geração.

E o que não faltam são conquistas inéditas que trazem reconhecimento e notoriedade para o Cerrado Mineiro. Entre elas, está o desenvolvimento da tecnologia 'fingerprint' (impressão digital do café) para aprimorar a rastreabilidade do café. Outra conquista importante em 2022 foi a marca de 1 milhão de sacas de café com o selo DO, alcançada após o embarque de uma remessa enviada para o Japão. Prova de que a qualidade e as características do café produzido na região atendem os altos níveis de mercado internacional e atraem cada vez mais importadores.

“Em 2022, celebramos os 50 anos da cafeicultura na Região do Cerrado Mineiro, 30 anos da Federação dos Cafeicultores do Cerrado e 10 anos do Prêmio Região do Cerrado Mineiro. Essas comemorações marcaram o encontro das gerações que honram o passado, transformam o presente e criam um futuro promissor. Os novos desafios estão em sintonia com uma cafeicultura que atenda os parâmetros de exigência socioambientais como também o controle e proteção da Origem e, para isso, temos nosso Programa de Denominação de Origem, pioneiro no Brasil e, agora, com a ferramenta fingerprint. A RCM, através de suas ações e das organizações que compõem o Sistema, está preparada para atender a todo o ecossistema do café produzido com atitude, que é um café responsável, rastreável e de alta qualidade”, destaca Juliano Tarabal, superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado.

Denominação de Origem é garantia de exportação

Os embaixadores do café do Cerrado Mineiro são cafeicultores comprometidos com o propósito de representar o café produzido na região pelo mundo afora. Um deles é o produtor Rafael Vinhal. O jovem cafeicultor possui raízes profundas com a história da cafeicultura na Região do Cerrado Mineiro. O avô iniciou os plantios na década de 70 e há cinco anos ele assumiu parte dos negócios. Hoje, com o pai, Rafael investe em tecnologia, processos e inovação e se orgulha da região que foi pioneira na conquista do título de Denominação de Origem. "A Região do Cerrado Mineiro é a melhor para se produzir café no mundo, tanto em termos de volume quanto em qualidade", afirma.

Grande parte do café produzido pela família é exportado com o selo de origem e ele credita isso aos atributos da Região e também à busca dos consumidores pelo relacionamento e pelas histórias.