Dia do ferroviário: histórias de quem faz o trem andar
No dia 30 de abril, comemora-se o Dia do Ferroviário, uma homenagem a todos aqueles que trabalham nas estradas de ferro do Brasil. Essa data remete à inauguração da primeira linha ferroviária do Brasil, a Estrada de Ferro Petrópolis, que tinha mais de 14 quilômetros e, ligava o Rio de Janeiro até Raiz da Serra (RJ). Por trás dos vagões, locomotivas, dos trilhos e dormentes têm mãos, pessoas e muitas histórias. A VLI, empresa que administra a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), integra essa memória e conta com um time de mais de 7 mil pessoas.
Nos bastidores de uma ferrovia há um grupo enorme de profissionais que contribuem para os trens estarem na linha e prontos. O analista Lauro Nunes e a supervisora de Manutenção Josikelle Oliveira são algumas dessas figuras. Ela integra esse grupo há 15 anos. Antes do estágio no curso técnico de eletrotécnica Josikelle nunca tinha visto uma locomotiva de perto. “No primeiro dia na oficina eu vi uma máquina e fiquei impactada. Nascia ali um sentimento especial”, lembra. Hoje, ela supervisiona uma equipe de 35 pessoas. O objetivo é garantir que os vagões e locomotivas que circulam entre Arcos e Barra Mansa, passando por Lavras, estejam nas melhores condições de uso. Antes de cada partida, as composições são inspecionadas. No dia a dia ela carrega o orgulho de ser ferroviária. “Eu nem conhecia o setor. Sinto que a ferrovia me ajudou a ser vencedora”, enaltece.
Lauro contabiliza 34 anos de trabalho dedicados à ferrovia. Lavrense, ele começou como agente de estação – acompanhava a circulação dos trens na região atento para garantir o melhor fluxo de chegada e saída. Hoje, na área de Programação ele é um elo entre cliente e operação. Se estivesse em um campo de futebol, Lauro jogaria no meio com o papel de organizar o time. Ele acompanha o andamento das atividades na ferrovia, a necessidade de carga e aciona as áreas operacionais. A relação com a ferrovia começou ainda na infância. Morando próximo da linha e com o pai ferroviário o destino não poderia ser outro. “Acho que esses dois pontos foram os impulsos para a minha paixão. Sinto prazer e orgulho de ter transformado isso em uma carreira”, aponta.
Oficinas ferroviárias em Minas Gerais
A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) dispõe de oficinas em várias partes de Minas Gerais. Araguari, Divinópolis, Uberaba, Uberlândia, Lavras, Montes Claros são algumas das cidades a abrigar essas unidades. Você sabia que a maior oficina de trens da América Latina fica em solo mineiro?
A unidade centenária instalada em Divinópolis repara, por mês, cerca de 270 vagões e 160 locomotivas. Se esse material fosse enfileirado, ele ocuparia mais da metade da ponte Rio-Niterói. São 55 mil metros quadrados (equivalente a seis campos de futebol) dispostos em dezenas de áreas destinadas aos mais diferentes reparos.
Visitas
Pelo Braços Abertos, programa de visitas da VLI, pode ser solicitado o acesso da comunidade às unidades. O objetivo é apresentar à população como funciona a operação da empresa e o cuidado com a segurança e integridade Para solicitar, é preciso entrar em contato pelo www.vli-logistica.com.br/fale-conosco/ e fazer o pedido.
Sobre a VLI
A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Escolhida como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar pela revista Você S/A pelos últimos quatro anos e a melhor do segmento de Serviços de Transporte pela Istoé Dinheiro em 2018, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.